Suporte para decisões médicas

Correio Braziliense
postado em 27/03/2023 06:00

"Quando uma mulher ainda com bebê prematuro, entre 28 e 30 semanas, chega ao pronto socorro com queixa de contrações dolorosas, a gente não sabe se são só um útero irritável, que contrai de forma desorganizada, gerando dor, mas não dilatação do colo, o que vai evoluir para um trabalho de parto prematuro. Ter acesso a uma tecnologia que forneça esse tipo de informação seria bacana porque, caso a gente visse que a paciente não tem contrações organizadas, ficaríamos mais tranquilos em mandá-la de volta para casa. Caso a gente visse que há um padrão organizado de contração que gera dilatação cervical e do colo, poderíamos internar essa mulher e fazer medicação para amadurecer o pulmão e o sistema nervoso central do bebê para que ela nasça em melhores condições. E caso a paciente esteja em um hospital que não tenha UTI neonatal e a gente identifique contração efetiva, poderíamos fazer a transferência para um local mais preparado para receber esse bebê."

Jéssica Othon, ginecologista do Hospital Santa Lúcia

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

CONTINUE LENDO SOBRE