Dois dias após revelar a existência de um asteroide com rota potencial para ameaçar a Terra em 2046, a Nasa divulgou as chances reais do objeto colidir com o planeta. Com 49,29 metros de diâmetro, mais que o dobro do tamanho do asteroide Chelyabinsk que deixou milhares de feridos na Rússia em 2013, o DW 2023 é uma ameaça torrencial ao habitat dos humanos.
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De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra, da Nasa, a probabilidade da pedra espacial de 49,29 metros de diâmetro atingir o planeta, em 14 de fevereiro de 2046, é de uma em 560 (0,18%). A probabilidade é quatro vezes maior do que acertar a quadra da Mega-Sena com uma aposta simples de seis números.
Para os cientistas, a chance de menos de 1% é considerada baixa, mas deve ser levada a sério, já que o impacto do objeto pode causar danos sérios ao local atingido — os especialistas afirmam que o efeito seria como a de uma explosão de bomba atômica, sem a radiação.
De acordo com as informações obtidas pelos cientistas, o mapa de locais de perigo máximo de impacto desenhado pelos especialistas mostra a Indonésia, o Oceano Pacífico, o norte do México e grande parte dos Estados Unidos.
O estado de alerta sobre o asteroide foi reforçado após os cientistas constatarem que, em sete dias de observações desde a descoberta do objeto — em 26 de fevereiro —, a probabilidade de colisão com a Terra não diminuiu, o que faz com que o DW 2023, como foi nomeado, se torne alvo de monitoramento contínuo pela Nasa.
De toda a forma, o avanço do DW aparece em bom momento da história da astronomia: após o sucesso da missão DART, que conseguiu alterar a rota do asteroide Dimorphos após uma colisão proposital em setembro de 2022, a Terra e os humanos não estão mais vulneráveis como em tempos passados. Daqui a 23 anos, os cientistas acreditam que conseguirão fazer, com facilidade, uma alteração orbital do asteroide que se aproxima da Terra.
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