Ao acompanhar o paciente por uma década após o transplante, os pesquisadores mostraram que seu sistema imunológico resistente ao HIV está estável e funcionando bem, e que ele permanece saudável após interromper a terapia antiviral por quatro anos. Nos últimos 10 anos, as tecnologias de células-tronco e edição de genes avançaram a ciência médica a um ponto em que agora podemos projetar células-tronco para tais terapias. Em vez de colher células-tronco de doadores com genética rara e especial, elas podem ser criadas em instalações especializadas, sob condições altamente controladas e em maiores quantidades. Este é um progresso importante e empolgante na luta contra a Aids, mas ainda não está claro se o tipo de terapia é uma 'cura' para toda a vida. O risco de transmitir o HIV, embora extremamente baixo, nunca será zero usando apenas essa abordagem.
Ioannis Jason Limnios, pesquisador de células-tronco do Centro Clem Jones de Medicina Regenerativa da Universidade de Bond, na Austrália