Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e a Federal Drug Administration (FDA), agência que regula medicamentos no país, emitiram alertas para a população parar de usar o colírio lubrificante EzriCare Artificial Tears. As autoridades de saúde investigam se o produto, vendido livremente sem receita médica, está contaminado pela bactéria Pseudomonas aeruginosa, resistente a medicamentos.
Até o dia 31 de janeiro, 55 pessoas foram infectadas em 12 estados dos EUA. Destas, cinco sofreram perda permanente da visão e uma morte foi confirmada. De acordo com o CDC, os afetados usavam as chamdas lágrimas artificiais, como o EzriCare Artificial Tears. Aliás, os pacientes relataram o uso de mais de 10 marcas de colírios com tal característica.
Diante dos casos, a Global Pharma, fabricante do produto, fez o recolhimento do EzriCare Artificial Tears e do Artificial Tears da Delsam Pharma. A empresa endossou a recomendação dos CDC e pediu que as pessoa deixem de usar o colírio até que a investigação sobre a segurança do produto seja concluída.
Sem registro de casos no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que nenhuma destas empresas são detentoras do registro e nem fabricantes de colírios registrados na Anvisa. E não registro de algum caso no Brasil.
"Testes laboratoriais dos CDC identificaram a presença de VIM-GES-CRPA em frascos EzriCare abertos de vários lotes; essas garrafas foram coletadas de pacientes com e sem infecções oculares e de dois estados. A VIM-GES-CRPA recuperada de produtos abertos corresponde à cepa do surto", salienta a agência americana.
A infecção por P. aeruginosa foi associado a infecções no sangue, urina e pulmões, já que o olho se conecta à cavidade nasal por meio dos canais lacrimais. Os sintomas podem incluir secreção ocular amarela, verde ou clara, vermelhidão do olho ou da pálpebra, aumento da sensibilidade à luz e dor ou desconforto ocular. Caso algum paciente apresente algum incômodo, procurar pelo serviço médico.
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