Um estudo sobre a relação entre sexo e cannabis mostrou que os usuários da planta percebem o aumento da libido e que ela ainda favorece nas chances de orgasmos múltiplos. A pesquisa foi realizada com 811 participantes, com faixa etária de 18 a 85 anos. Desses, mais de 70% relataram aumento na satisfação sexual e cerca de 40% das mulheres contaram que sentem "capacidade aumentada de ter mais de um orgasmo por encontro sexual" quando estão sob os efeitos das substâncias da cannabis.
"Aqueles que relataram usar maconha intencionalmente antes do sexo tiveram pontuações significativamente mais altas na escala do que aqueles que relataram não usar maconha intencionalmente antes do sexo. Esses resultados podem ser devido à mentalidade de que o uso aumentará o prazer devido às noções afrodisíacas da cannabis, em vez de um verdadeiro efeito fisiológico. No entanto, os efeitos relaxantes da cannabis podem contribuir para aumentar o desejo ou reduzir as inibições que podem contribuir para aumentar o funcionamento e a satisfação sexual", disseram os autores do estudo publicado no Journal of Cannabis Research.
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Além disso, o estudo avaliou que o prazer na masturbação também é intensificado quando as pessoas usavam maconha. Outro ponto presente na pesquisa foi o fato de que o paladar e o tato estiveram aguçados com a cannabis. "A melhora do paladar e do tato pode aumentar o funcionamento e a satisfação sexual em geral, porque esses são dois sentidos muito usados durante a relação sexual", explicaram os autores.
No entanto, os pesquisadores alertaram que o estudo tem algumas limitações, inclusive por falta de legalização da cannabis. Por conseguinte, a dose ou frequência do uso da substância pelos participantes não foram rigorosamente registradas. "Pesquisas futuras devem se concentrar na frequência e duração do uso de cannabis pelos homens em relação ao seu funcionamento sexual. Além disso, a idade foi positivamente correlacionada com a duração e a frequência do uso de cannabis e a interação entre essas três variáveis deve ser mais pesquisada", sugeriram os autores. A pesquisa pode ser acessada na íntegra neste link.
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