O Departamento de Defesa dos Estados Unidos — o Pentágono —, divulgou, nesta quinta-feira (12/1), o aguardado Relatório anual de 2022 sobre fenômenos aéreos não identificados, publicado pelo gabinete de Avril Haines, Diretor de Inteligência Nacional (ODNI) — que você pode ler na íntegra neste link. A elaboração do relatório foi determinada pela Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2022 e catalogou, até 30 de agosto de 2022, 510 fenômenos aéreos não identificados — UAPs.
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Do total dos 510 registros, o relatório identificou 26 como sistemas aéreos não tripulados (drones); 163 como balões ou "algo parecido"; 6 como "problemas" (pássaros, eventos climáticos ou detritos no ar, como sacolas plásticas) e 171 permanecem como UAPs, que segundo o documento, registraram características incomuns de voo ou uma capacidade de performance incomum.
Outra informação importante é que a maioria dos novos registros de UAPs se origina da Marinha dos EUA e da Força Aérea dos EUA, sendo testemunhados por aviadores e operadores que viram algum UAP durante o exercício das suas funções operacionais em áreas de acesso restrito.
O relatório conclui que, enquanto o UAP "continua a representar um perigo para a segurança de voo e representa uma possível ameaça de coleta adversária", muitos dos registros "carecem de dados detalhados suficientes para permitir a atribuição do UAP com alta certeza".
O documento possui 12 páginas e foi criado pelo Gerente Nacional de Inteligência para Aviação da ODNI e pelo recém-criado Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO). As informações foram coletadas de várias agências da comunidade de inteligência e escritórios de inteligência militar, da Administração Federal de Aviação, da Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica (NOAA), do Departamento de Energia (DoE) e da NASA. O relatório analisa ainda que necessitam de um procedimento padrão para poder relatar os registros e desejam criar uma coordenação entre os departamentos dos EUA.
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