“Pesquisadores têm focado em estudar o que se chama microbioma pulmonar. Há o entendimento de que existe no pulmão uma variedade de micro-organismos que vivem em equilíbrio, buscando modular diversas reações fisiológicas, incluindo as do sistema imunológico. Estima-se que a árvore respiratória abrigue cerca de 2.000 genomas bacterianos por centímetro quadrado de superfície. Algumas bactérias podem causar doenças respiratórias se houver um desequilíbrio da flora microbiana da árvore respiratória, provocando dano no sistema imunológico. É o caso da bactéria pseudomonas. Os pesquisadores estão se apropriando desse conceito para trazer novas perspectivas de tratamento de doenças infecciosas respiratórias. Ao meu ver, é um campo muito promissor e que poderá se tornar uma ferramenta fundamental para enfrentar uma situação de alta letalidade, especialmente para grupos vulneráveis, como crianças, idosos e imunossuprimidos”.
Ricardo Martins, professor do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e secretário geral da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
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