A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) anunciou os planos iniciais para o futuro telescópio que terá o objetivo de buscar vida em planetas com condições semelhantes as da Terra. As informações foram divulgadas na 241ª reunião da American Astronomical, que ocorreu entre os dias 8 e 12 de janeiro. O planejamento é que o equipamento seja tão grande quanto o James Webb, sendo projetado para manutenção e atualizações robóticas, o que permitirá que ele opere por décadas.
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Provavelmente o telescópio será nomeado como Habitable Worlds Observatory (HWO). O equipamento não será o próximo telescópio espacial lançado pela Nasa, pois antes dele está previsto o lançamento do Nancy Grace Roman Observatory, em 2027, medindo 2,4m e que caçará energia escura e exoplanetas. No entanto, a ideia do HWO tem causado entusiasmo pela facilidade na manutenção. A estimativa é que o telescópio inicia a operação na década de 2040.
O futuro telescópio funcionará com luz óptica, com comprimentos de ondas mais curtos do a luz infravermelha em que o James Webb consegue capturar. "Ele precisará ser perfeitamente moldado para um nível de 1 picômetro - um milionésimo de um milionésimo de 1 metro - em comparação com bilionésimos de metro para JWST. O HWO também terá que melhorar o coronógrafo do telescópio romano, que pode bloquear a luz de uma estrela 100 milhões de vezes mais brilhante que seu planeta", explica Mark Clampim, da Nasa, ao portal Science News.
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Descobertas do James Webb
Na reunião da American Astronomical, a Nasa também relembrou as descobertas de telescópio James Webb após mais de um ano de lançamento. Entre as principais atividades do equipamento, está o achado do exoplaneta HS 475 b, corpo celeste com 99% do diâmetro da Terra. Embora o LHS 475 b esteja mais próximo de sua estrela do que qualquer planeta em nosso sistema solar, sua estrela anã vermelha tem menos da metade da temperatura do Sol, então os pesquisadores projetam que ainda pode ter uma atmosfera.
O telescópio também capturou imagens sobre a formação da nebulosa do Anel do Sul. Antes, astrônomos consideravam que o corpo celeste era formado por matérias de uma gigante vermelha que se transforma em anã branca — ambas são tipos de estrelas. A nebulosa em questão está a aproximadamente 2 mil anos-luz da Terra. Com as observações realizadas pelo James Webb, os astrônomos esperam que mais duas outras estrela estejam em torno da anã branca.
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