A bebida psicoativa sul-americana Ayahuasca se tornou conhecida mundialmente pela melhora na saúde mental e para crescimento espiritual e pessoal. No entanto, um novo estudo revelou que a substância também pode trazer efeitos negativos para quem a consome.
Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, analisaram dados de uma pesquisa online, coletados entre 2017 e 2019, que observou 10.836 pessoas de mais de 50 países com pelo menos 18 anos de idade e que usaram ayahuasca ao menos uma vez.
- Mais que um chá, um estilo de vida. Conheça os benefícios do matcha
- Beber duas xícaras de chá preto por dia pode aumentar longevidade
A conclusão do estudo, que foi publicado na revista científica PLOS Global Public Health nesta quarta-feira (16/11), mostra que 69,9% dos participantes tiveram efeitos negativos após tomar a bebida.
Os efeitos mais comuns reportados foram vômitos e náuseas (68,2% dos participantes), dor de cabeça (17,8%) e dor abdominal (12,8%). Entretanto, apenas 2,3% dos participantes que relataram eventos adversos físicos necessitaram de atenção médica para tratar o problema.
Outros efeitos adversos foram referentes à saúde mental incluindo ouvir ou ver coisas (28,5%), sentir-se desconectado ou sozinho (21,0%) e ter pesadelos ou pensamentos perturbadores (19,2%). Apesar disso, de todos os entrevistados que os identificaram problemas, 87,6% acreditavam que eles eram completamente ou parcialmente parte de um processo de crescimento positivo.
No entanto, o estudo pontua que as práticas da ayahuasca "dificilmente poderão ser avaliadas com os mesmos parâmetros utilizados para medicamentos prescritos, pois a miríade de seus efeitos inclui experiências desafiadoras intrínsecas à experiência, algumas das quais são consideradas como parte de seu processo de cura", afirmam os especialistas.
Eles indicam ainda outras ressalvas sobre o uso. "Embora sejam geralmente transitórios e vistos como parte de um processo de crescimento benéfico, os riscos são maiores para indivíduos vulneráveis ou quando usados em contextos sem apoio”.
Cobertura do Correio Braziliense
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!
Newsletter
Assine a newsletter do Correio Braziliense. E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. Clique aqui.
Saiba Mais
-
Política
PMDF diz ao STF que atos em frente ao QG do Exército são regulares
-
Política
Relatórios ao STF citam perfil de líderes e financiadores de atos pró-Bolsonaro
-
Esportes
Tite usa monitor para orientar jogadores da seleção e Marquinhos faz 1º trabalho
-
Política
Boulos: "É necessário retomar orçamento para habitação popular"
-
Política
Bolsonaro 'reaparece' no Twitter após mais de uma semana sem postagens
-
Diversão e Arte
Michelle Obama revela estratégias para encontrar equilíbrio em tempos incertos
Saiba Mais
- Política PMDF diz ao STF que atos em frente ao QG do Exército são regulares
- Política Relatórios ao STF citam perfil de líderes e financiadores de atos pró-Bolsonaro
- Esportes Tite usa monitor para orientar jogadores da seleção e Marquinhos faz 1º trabalho
- Política Boulos: "É necessário retomar orçamento para habitação popular"
- Política Bolsonaro 'reaparece' no Twitter após mais de uma semana sem postagens
- Diversão e Arte Michelle Obama revela estratégias para encontrar equilíbrio em tempos incertos
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.