"O relatório é um lembrete de que, devido à inadequação dos atuais compromissos políticos, estamos queimando rapidamente os combustíveis fósseis que realmente precisariam permanecer no solo se esperamos limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C. Essa meta de 1,5°C existe por um motivo — é o aumento da temperatura que pode nos manter na zona de pouso mais segura em relação aos impactos das mudanças climáticas. Quanto mais perdemos esse objetivo, mais enfrentaremos os efeitos de eventos extremos, como ondas de calor, secas e incêndios florestais. Superar a meta significará que as sociedades em todo o mundo incorrerão em maiores custos de eventos extremos. Também custará mais para reduzir as temperaturas ao nível de 1,5°C até o fim do século porque precisaremos implementar tecnologias de emissões negativas de forma mais agressiva para recapturar o excesso de CO2 que devemos emitir. Evidentemente, precisamos de políticas mais ambiciosas se quisermos pousar na zona mais segura, especialmente no caso dos maiores emissores."
Matthew Jones, especialista do Centro Tyndall de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas da Universidade de East Anglia, na Inglaterra
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