EXPLORAÇÃO ESPACIAL

Cientistas conseguem entender formação de estrelas no universo primitivo

Na pesquisa, eles observaram as estrelas jovens de alta massa na Pequena Nuvem de Magalhães, galáxia anã próxima a Via Láctea

Thays Martins
postado em 31/08/2022 11:51 / atualizado em 31/08/2022 12:08
 (crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Tokuda et al. ESA/Herschel)
(crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), Tokuda et al. ESA/Herschel)

Cientistas usaram o observatório do Atacama para tentar entender como as estrelas primitivas se formam. Segundo os cientistas, no universo primitivo, a abundância de elementos pesados era menor do que no universo atual. Por isso, a formação estelar em tal ambiente difere da formação estelar atual.

O estudo foi conduzido por uma equipe internacional liderada pelo professor Toshikazu Onishi, da Osaka Metropolitan University, e pelo professor assistente do projeto Kazuki Tokuda, Kyushu University/NAOJ.

Na pesquisa, eles observaram as estrelas jovens de alta massa na Pequena Nuvem de Magalhães, galáxia anã próxima a Via Láctea.

A galáxia é caracterizada por uma baixa abundância de elementos mais pesados que o hélio, semelhante às galáxias de 10 bilhões de anos atrás. Eles conseguiram observar um fluxo de gás bipolar saindo da "estrela bebê" Y246 e determinaram que o fluxo molecular tem uma velocidade de mais de 54 mil km/h em ambas as direções.

Já no universo atual, acredita-se que as "estrelas bebês" em crescimento tenham seu movimento rotacional suprimido por esse fluxo molecular durante a contração gravitacional, acelerando o crescimento da estrela.

 

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