Já se sabe que a poluição do ar compromete a saúde do sistema respiratório. Ao combinar dados da pandemia e do monitoramento da qualidade do ar de municípios do estado de São Paulo, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluíram que exposição a poluentes atmosféricos nos cinco anos anteriores à crise sanitária, principalmente ao material particulado fino, aumentou a letalidade da covid-19. Locais com elevados níveis de poluentes, como Guarulhos e Osasco, apresentaram a maior letalidade da covid-19 entre as investigadas: taxas de 6,10% e 5,12%, respectivamente. A taxa média dos municípios paulistas foi de 2,9%. O trabalho foi publicado, em março, no periódico Environmental Monitoring and Assessment.