O uso de máscaras foi flexibilizado em diversas regiões do Brasil. No Distrito Federal, por exemplo, até em ambientes fechados, as pessoas não precisam mais utilizar a proteção. Especialistas, no entanto, fazem um alerta: pacientes em tratamento de combate ao câncer devem seguir com a máscara.
“O nível de transmissão voltou a subir acentuadamente. Pessoas imunossuprimidas, como é o caso de muitos pacientes com câncer, devem manter o uso da máscara”, alerta o oncologista João Nunes, do Centro de Câncer de Brasília (Cettro).
De acordo com o médico, mesmo com a liberação do uso por parte das autoridades públicas, cidadãos em processo de tratamento não devem abrir mão da proteção em hipótese alguma.
Assim como o especialista do Cettro, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), também enfatiza que pacientes oncológicos devem seguir com máscaras em todos os ambientes.
A entidade também recomenda os pacientes a prosseguirem com os demais protocolos de proteção, como evitar aglomeração, higienizar constantemente as mãos com água e álcool em gel e vacinar-se, de acordo com acompanhamento do médico oncologista.
Para o oncologista João Nunes, a recomendação se estende a todos os cidadãos independentemente das condições de saúde. “A permanência com máscaras em ambientes fechados, como hospitais, escolas e transportes públicos precisa ser mantida”, defende.
Nesta semana, após crescentes índices de transmissão, o Distrito Federal registrou taxa de transmissão de 1,80, quando 100 pessoas contaminadas transmitem para mais 180. Esse é o índice mais alto desde janeiro deste ano.
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