Inglaterra

Estudo recomenda aumento progressivo da idade legal para fumar

Elaborado a pedido do Ministério da Saúde, o relatório sugere aumentar a idade legal para fumar, que hoje é de 18 anos na Inglaterra, até que ninguém possa mais comprá-los no país.

Agência France-Presse
postado em 09/06/2022 10:24
 (crédito:  Freepik/Divulgação)
(crédito: Freepik/Divulgação)

Londres, Reino Unido - Um relatório encomendado pelo governo britânico e divulgado nesta quinta-feira (9) recomenda aumentar, ano a ano, a idade mínima para comprar cigarros, com o objetivo de erradicá-los até 2030, após se constatar que o tabagismo entre os jovens aumentou durante a pandemia da covid-19.

Elaborado a pedido do Ministério da Saúde, o relatório sugere aumentar a idade legal para fumar, que hoje é de 18 anos na Inglaterra, até que ninguém possa mais comprá-los no país.

A Nova Zelândia já avançou nessa direção, ao anunciar em dezembro que eliminará progressivamente a venda de produtos derivados do tabaco aumentando, a partir de 2027, a idade em que podem ser comprados.

O estudo britânico também recomenda promover os cigarros eletrônicos para ajudar os fumantes a pararem de fumar, melhorar a prevenção e aumentar o orçamento para políticas antitabaco em mais 125 milhões de libras por ano (em torno de US$ 157 milhões).

Quase seis milhões de pessoas fumam na Inglaterra, de uma população de cerca de 56 milhões.

Durante a pandemia, a proporção de jovens de 18 a 24 anos que são fumantes aumentou de 1 em 4 para 1 em 3. Quase 1 em cada 10 grávidas fuma no final da gravidez, aumentando o risco de ocorrência de natimortos, abortos e síndrome da morte súbita infantil.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação