O laboratório norte-americano Moderna anunciou, ontem, bons resultados preliminares da versão modificada de sua vacina específica contra a variante ômicron do coronavírus. Por meio de um comunicado, a farmacêutica informou que uma dose de reforço de 50 microgramas apresentou uma "resposta de anticorpos superior contra a variante ômicron, um depois da inoculação, em comparação com a vacina original".
Denominada mRNA-1273.214, a nova fórmula é uma vacina "bivalente", pois age tanto contra o vírus original quanto contra a cepa ômicron. Com a dose, os anticorpos contra a ômicron multiplicaram por oito, segundo a empresa, que antecipa que a vacina fornecerá "uma proteção prolongada contra as variantes de preocupação" do coronavírus, afirmou o CEO da Moderna, Stéphane Bancel. "Estamos enviando nossos dados e análises preliminares às agências reguladoras, com a expectativa de que nosso reforço bivalente (...) esteja disponível até o fim do verão (no hemisfério norte, inverno no Brasil)", acrescentou.
Atualmente, todas as vacinas utilizadas têm como base a cepa original do vírus causador da covid-19 e demonstraram menos efetividade contra as variantes que surgiram nos últimos meses. A FDA, agência americana que regulamenta os medicamentos, pretende convocar no fim de junho um comitê para avaliar se a cepa do vírus utilizada para desenvolver as vacinas atuais "deve mudar e, se for o caso, qual ou quais cepas devem ser selecionadas para o outono de 2022".
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