A chuva de meteoros Eta Aquáridas, provocada por detritos do cometa Halley, foi flagrada pela estação de monitoramento de Monte Castelo, em Santa Catarina, e pela estação do Sergio Mazzi em São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (2/5).
O fenômeno ainda não atingiu o pico, que deve ser na madrugada entre quinta (5/5) e sexta-feira (6/5), com mais 40 meteoros por hora. De acordo com a estação de Monte Castelo, se o tempo colaborar, a chuva de meteoros poderá ser vista em todo o Brasil.
Segundo a estação, a Eta Aquáridas ocorre quando a Terra atravessa a parte mais densa da trilha de detritos deixada pelo cometa Halley. Cada pequeno fragmento deixado pelo cometa, ao atravessar nossa atmosfera em alta velocidade, gera um meteoro, que é o fenômeno luminoso popularmente conhecido como “estrela cadente”.
Veja a chuva desta madrugada:
Os detritos do cometa Halley também provocam a chuva Oriónidas, que ocorre no mês de outubro, mas não é tão intensa quanto a Eta Aquáridas.
Segundo a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, este ano a visualização do fenômeno será ajudada pela ausência da Lua, que deve se pôr nas primeiras horas da noite. O fenômeno pode ser observado no Brasil inteiro, mas a visualização melhor é nas localidades próximas à linha do Equador. Em Brasília, poderá ser observado até 38 meteoros por hora.
Para observar, é importante ir para um lugar bem escuro, longe dos grandes centros urbanos, a partir das 3h da madrugada.
A Eta Aquáridas é associada ao cometa Halley desde 1876. O Halley é o único cometa visível a olho nu. Ele passa pela Terra a cada cerca de 79 anos. A previsão é que ele poderá ser observado em 2061.