Realizado no primeiro ano da pandemia, um estudo liderado por Francesca Dominici, da Faculdade de Saúde Pública T. H. Chan de Harvard, mostrou que o aumento de apenas 1 micrograma de PM2.5 por metro cúbico no atmosfera está associado a um crescimento de 11% de mortes de pacientes infectados pelo Sars-CoV-2.
O estudo analisou dados ambientais em 3 mil condados norte-americano e foi publicado, em dezembro de 2020, na revista Scientific Report. À época, a pesquisadora ressaltou que fenômeno parecido havia sido constWatado na Ásia, em 2003, quando houve a epidemia do Sars-CoV-1, o primo mais próximo do novo coronavírus. Em regiões da China com níveis moderados de poluição, o risco de morrer da doença foi 80% mais alto, comparado ao de áreas menos afetadas pelos poluentes atmosféricos.