Pesquisadores do Stevens Institute of Technology, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um dispositivo portátil de baixo custo que pode reduzir pela metade a taxa de biópsias desnecessárias para detectar câncer de pele. O estudo foi publicado na Scientific Reports.
Hoje em dia, quando há suspeita da doença, é preciso retirar pequenos pedaços de tecido para serem feitos testes em laboratório. As biópsias incomodam e deixam feridas que podem levar semanas para cicatrizar. De acordo com o estudo, são encontradas cerca de 30 lesões benignas para cada caso de câncer de pele.
A ideia dos cientistas é usar imagens de ondas milimétricas — a mesma tecnologia usada em scanners de segurança de aeroportos — para escanear a pele de um paciente.
O tecido saudável é capaz de refletir os raios de ondas milimétricas de maneira diferente do tecido canceroso. Os pesquisadores usaram o dispositivo em 71 pacientes e conseguiram distinguir com precisão lesões benignas e malignas em apenas alguns segundos.
A equipe já está trabalhando para comercializar sua tecnologia e acredita que ela poderá chegar aos hospitais nos próximos dois anos.
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