Pesquisadores brasileiros foram os primeiros a detectar microplásticos no tecido pulmonar. As amostras, porém, eram de cadáveres. Em junho do ano passado, uma equipe da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) encontrou as fibras sintéticas em 13 de 20 pulmões estudados. "O tema sobre microplásticos e saúde humana ainda é extremamente recente. Com os resultados, evidenciando que diferentes tipos de microplásticos chegam até o sistema respiratório humano, os estudiosos do assunto poderão trabalhar para elucidar quais os potenciais efeitos adversos desses compostos na saúde, o próximo passo da nossa pesquisa", disse, à época, o patologista Luís F. Amato Lourenço, um dos autores do trabalho.