Cientistas da Faculdade de Medicina da University of British Columbia fizeram a primeira análise estrutural a nível molecular da proteína spike da variante ômicron do coronavírus. O resultado foi publicado nesta quinta-feira (20/1) na revista Science.
É por meio da proteína spike que o vírus se conecta às células humanas. A ômicron tem 37 mutações nessa proteína.
A análise revela que a proteína exibe uma maior evasão aos anticorpos do que as variantes anteriores. A ômicron conseguiu escapar totalmente de cinco dos seis anticorpos monoclonais testados.
Porém, os cientistas observaram que a ômicron foi menos evasiva da imunidade criada pelas vacinas em comparação com a imunidade da infeção natural em pacientes não vacinados.
Além disso, a análise revelou que algumas das mutações na proteína criaram ligações de hidrogênio entre a proteína spike e o receptor celular humano que parecem aumentar a força que com que o vírus se liga à célula humana.
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