Saúde

Saúde inaugura terceiro centro de sequenciamento do Genomas Brasil

O Ministério da Saúde inaugurou o terceiro centro de sequenciamento do programa Genomas Brasil, a proposta é sequenciar o DNA de brasileiros para ajudar no diagnóstico e tratamento de doenças raras

O Ministério da Saúde inaugurou nesta segunda-feira (6) o terceiro centro de sequenciamento do programa Genomas Brasil. Segundo a pasta, a proposta é sequenciar o DNA de brasileiros para ajudar no diagnóstico e tratamento de doenças raras e complexas, como câncer e doenças cardiovasculares.

O terceiro hub de sequenciamento genômico de alto desempenho foi inaugurado no Laboratório de Biologia Molecular Prof. Dr. Fernando Eugênio Santos Cruz Filho, do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Rio de Janeiro. Os primeiros foram instalados no Hospital Israelita Albert Einstein e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Genomas Brasil

Lançado em 2020, o programa Genomas Brasil busca estabelecer um banco de dados genéticos e de saúde de 100 mil brasileiros. Na prática, a iniciativa vai sequenciar genes de pessoas com doenças raras, cardíacas, câncer e infectocontagiosas, para ajudar na prevenção, no tratamento e em diagnósticos médicos.

As informações, segundo a pasta, devem ajudar a nortear o investimento em pesquisas e tecnologias personalizadas para encontrar cura para essas doenças. A escolha das enfermidades levou em conta a quantidade de casos no país e o alto custo que geram ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Tecnologia

O sequenciador instalado no INC possui capacidade para sequenciar cerca de 4 a 5 mil genomas humanos completos em um ano e, de acordo com o ministério, é considerado um dos equipamentos mais potentes do mundo.

Com a aquisição, o centro será utilizado principalmente para o desenvolvimento do projeto da Rede Nacional de Genômica Cardiovascular, que vai sequenciar uma parte do DNA chamado exoma (parte do genoma que produz uma proteína) de pacientes com doenças cardiovasculares hereditárias atendidos pelo SUS.

"As análises vão rastrear e mapear doenças cardiovasculares hereditárias que muitas vezes levam à morte súbita, identificando os possíveis riscos individuais por meio do exame genético", informou a pasta.

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