Quem abriu o buscador do Google nesta terça-feira (21/12) se deparou com a ilustração Doodle que celebra a chegada do verão no hemisfério sul. Mas o que marca mesmo a mudança de estação é o fenômeno astronômico conhecido como "solstício de verão". Nada mais é do que o dia do ano em que o hemisfério sul da Terra está mais próximo ao sol.
Isso acontece porque, além dos movimentos mais conhecidos de rotação e translação, a Terra se move de maneira pendular em relação ao próprio eixo. Quer dizer, enquanto gira ao redor de si mesma, originando dias e noites, e dá voltas em torno do sol, o planeta azul se inclina como se fosse uma cadeira de balaço.
O movimento cria diferenças entre a duração dos dias e noites ao longo do ano, sendo os dias mais longos no verão e mais curtos no inverno. Assim, o dia do solstício de verão é o mais longo e o de inverno é o mais curto de cada 12 meses. Os dois ocorrem simultaneamente nos hemisférios, por isso, esta terça também marca a chegada do inverno nos países do norte.
Quanto mais próximo dos polos, mais a diferença de duração e temperatura é sentida. É por isso que, quem quer ver o famoso Sol da Meia Noite, tem até março para visitar Círculo Polar Antártico. É comum que o dia tenha altas temperaturas, devido à maior luminosidade, mas não necessariamente este será é o dia mais quente do ano.
Dia místico
Para os amantes da astrologia, a data também é importante. Astrólogos costumam marcar esses momentos como datas essenciais para mudanças e descobertas. Também é comum que eles sejam encarados como o fim de um ciclo e o começo de outro, impactando cada pessoa de acordo com as posições dos astros no céu do momento e sua correlação com os signos do zodíaco.
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