Estudos preliminares da Pfizer e da BioNTech, divulgados nesta quarta-feira (8/12), indicam que a três doses da vacina deles contra a covid-19 neutralizam a variante ômicron. Além disso, a terceira dose aumenta em 25 vezes o número de anticorpos neutralizantes quando comparados com dados de apenas duas.
No comunicado, os fabricantes explicaram que duas doses da vacina resultaram em anticorpos neutralizantes significativamente mais baixos, mas que uma terceira dose aumenta os anticorpos em 25 vezes.
Eles também confirmam que, como 80% das regiões de reconhecimento pelas células T da proteína spike não são afetados pelas mutações na variante Ômicron, duas doses da vacina ainda podem induzir proteção contra doenças graves.
"Embora duas doses da vacina ainda possam oferecer proteção contra doenças graves causadas pela cepa Ômicron, fica claro, a partir desses dados preliminares, que a proteção é melhorada com uma terceira dose da nossa vacina”, disse Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer. "Garantir que o maior número possível de pessoas estejam totalmente vacinadas com as duas primeiras doses e uma de reforço continua a ser o melhor curso de ação para prevenir a propagação de covid-19”, disse ele.
Vale ressaltar que o estudo citado é preliminar e que as empresas seguem coletando dados e ainda vão avaliar a eficácia do estudo antes de confirmar a proteção da vacina conta a variante Ômicron. Eles informam também que o desenvolvimento da vacina com foco específico na variante continuará nos planejamentos.
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