O Ministério da Saúde voltou a fazer um alerta, nessa terça-feira (26/10), sobre o número de pessoas que não retornaram aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19. Segundo a pasta, mesmo com uma queda de 10% no número de brasileiros atrasados, mais de 18 milhões de pessoas não completaram o esquema vacinal.
A recomendação da pasta é para que a população complete o ciclo vacinal mesmo se o prazo para a segunda dose estiver atrasado. No caso das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, o intervalo é de 8 semanas. Para a CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada 4 semanas após a primeira.
O ministério ressalta que somente duas doses das vacinas aplicadas no Brasil, tirando a da Janssen, que é de dose única, garantem a proteção máxima contra o novo coronavírus. " Como você já sabe, para garantir a máxima proteção contra a doença, é necessário tomar a segunda dose. Não deixe para depois", reforça em nota.
Na semana passada, a quantidade de pessoas que estavam com a conclusão da imunização atrasada passava dos 20 milhões. Mesmo com o prazo atrasado, porém, a pasta indica que é seguro e indicado receber a segunda dose.
Intervalo menor
Recentemente, a Saúde reduziu o intervalo entre a primeira e segunda dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca de 12 para 8 semanas. Já a segunda dose da CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, deve ser tomada 28 dias após a primeira. A única vacina que funciona em regime de dose única utilizada no Brasil é a vacina da Janssen.
Até o momento, 116,1 milhões já completaram o esquema vacinal, mas a pasta enfatiza que este número poderia ser maior. "Se não houvesse atraso na imunização, por exemplo, mais de 75,36% da população já estaria completamente imunizada contra a doença", diz em nota.