China

Com aumento do número de casos, China vacina crianças de 3 a 11 anos

Com 75% da população com a vacinação completa, China expande a imunização para crianças com mais de 3 anos

Helena Dornelas*
postado em 26/10/2021 18:00
 (crédito: Patrick T. FALLON / AFP)
(crédito: Patrick T. FALLON / AFP)

Na China, crianças de 3 a 11 anos vão começar a receber vacinas contra a covid-19, no momento em que o país enfrenta mais uma crise de novos casos.

De acordo com jornais locais, o governo aprovou em junho a vacinação para crianças acima de três anos. O imunizante foi desenvolvido pela Sinovac Biotech e pela Sinopharm, uma empresa estatal.

O governo de Pequim, mantém uma tolerância zero para o covid, sendo um dos países com maiores taxas de vacinação, com 75% da população, equivalente a 1,07 bilhão de pessoas com a vacinação completa, duas doses.

Atualmente o país está aplicando doses de reforço em adultos vacinados há seis meses. Como as crianças com menos de 11 anos são o último grupo a ser vacinado, e foram especificamente, mesmo com casos leves, afetadas com as recentes ondas da variante delta, o governo federal aprovou a vacinação.

O projeto de expansão da vacinação ocorre no momento em que em várias regiões voltam a tomar medidas de prevenção para conter os surtos. Além disso, o governo federal está preocupado com os casos da variante delta e quer aumentar o número de vacinados antes das Olimpíadas de Inverno de Pequim, que ocorrerão em fevereiro.

Outros países também estão vacinando essa faixa etária

Nos Emirados árabes Unidos, o mesmo imunizante foi aprovado em agosto para crianças maiores de três anos. O Camboja, já aplica a vacina em crianças de 6 a 11 anos.

Na América do Sul, a Argentina também está vacinando crianças com o imunizante da Sinopharm. O Chile está vacinando crianças de mais de seis anos com a Corona Vac.

Os Estados Unidos, planeja vacinar crianças de 5 a 11 anos, com a vacina de RNA mensageiro desenvolvida pela Pfizer e a BioNTech que teve sua eficácia comprovada em um estudo. Porém o país aguarda autorização da agência reguladora FDA.

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