De acordo com estudo publicado pela revista científica The Lancet, a vacina da Pfizer-BioNTech garante uma eficácia de 90% para os casos graves, contra todas as variantes e durante os seis primeiros meses.
O estudo foi organizado pela Pfizer e a operadora de planos de saúde Kaiser Permanente analisou dados médicos de mais de três milhões de pessoas, entre dezembro de 2020 a agosto de 2021, no sul da Califórnia.
Foi constatado que a eficácia da vacina diminui ao longo do tempo. No mês seguinte à segunda dose a eficácia é de 88% e após seis meses esse número passa a ser de 44%. Os dados diminuem de acordo com a eficácia e não com o surgimento de variantes mais contagiosas.
“Nosso estudo confirma que as vacinas são uma ferramenta central para controlar a epidemia.” explicou Sara Tartof, principal autora do estudo e membro do Departamento de Pesquisa e Avaliação da Kaiser Permanente.
Entre os registros analisados, 5,4% das pessoas tiveram coronavírus, desses 6,6% foram hospitalizados. O tempo médio de vacinação dessas pessoas era de três a quatro meses.
A pesquisa confirmou o que os dados apontados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e o Ministério da Saúde de Israel já haviam apontado: a eficácia contra a covid-19 diminui conforme o tempo passa.
Para Luis Joda, vice-presidente e diretor médico da Pfizer, as descobertas do estudo explicam os motivos das pessoas se contaminarem mesmo após as duas doses e reforça a importância de expandir a vacinação no mundo.
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