O Dia do Sexo, celebrado na segunda-feira (6/9), reacendeu o velho sinal da importância de se atentar a saúde sexual, e mais: de como fazer essa saúde ser duradoura. De acordo com o sexólogo Giovane Oliveira, é fundamental encarar o ato com menos tabu, especialmente em relações que já duram mais tempo.
“Quando a gente pensa em falar sobre sexo e sem tabu, a gente pensa em jovem e acaba esquecendo os casais de mais de longa data, que deixam um pouco o sexo em meio a tantos problemas do cotidiano. Uma coisa que eu sempre digo é se a gente tem uma agenda para falar de tudo, sobre tantos problemas, então eu acho que mais do que natural pensar em sentar e falar sobre sexo, não só na questão de peripécias, de brinquedo. O passo inicial é falar sobre como está se sentindo, como está a qualidade, entender os desejos."
Partindo para o ataque
Oliveira preparou quatro dicas para agitar a vida sexual. Confira:
Número 1: “Eu tenho quatro dicas para quem quiser aproveitar bem o dia do sexo, mas antes de passar essas dicas, acho que tem de ter cuidado com a pressão para fazer algo diferente, algo que é pensar ‘está todo muito transando é eu não’, isso é perigoso. Então pense: existe essa vontade de fazer algo? Porque se não tiver vontade, não funciona muito bem forçar nada. Então a primeira dica é conversar, entender o que precisa ser feito para celebrar o dia do sexo, ou qualquer outro dia do ano."
Número 2: “A segunda dica é tentar explorar lugares diferentes dentro de casa, não precisar fazer nada ousado na rua, a ideia é explorar o ambiente que a pessoa se sente confortável, mas com algo novo."
Número 3: “Terceira dica: explorar o sexo sem penetração. Pélvis, tronco, nuca, vários lugares. Muitas pessoas talvez nem pensem nisso como uma possibilidade e vem de uma mentalidade do que é o sexo para o homem e para a mulher, o homem entende mais o sexo em relação ao pênis, só que o efeito colateral disso, é que quando você joga o sexo só para um lugar, outros lugares do corpo perdem a importância, mas o corpo inteiro precisa estar em grau de excitação. Estimasse que cerca de 70% das mulheres não tiveram orgasmos ao longo da vida, muitas tiveram uma educação de não explorar o corpo e sequer tocam a própria vagina. Não falo que a penetração é algo ruim, mas entender que existem outras formas de excitação ao longo do corpo é importante no sexo."
Número 4: “Quarta dica: acessórios. Apostar no uso de brinquedos, sugadores de clitóris, bullets, que é um objeto do tamanho de um batom, que tem alta vibração e que também o homem pode usar também, no períneo, por exemplo."
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