Elas podem não realizar desejos, mas são um espetáculo bonito de ser visto. As conhecidas estrelas cadentes nada mais são do que chuvas de meteoros periódicas que ocorrem quando a Terra entra em uma região com detritos que se soltaram após a passagem de cometas — ou seja, poeira cósmica. E o meio do ano é uma época repleta destes eventos. A partir da noite desta quarta-feira (28/7), por exemplo, teremos o ápice da Delta Aquariids do Sul.
Ela ganha esse nome porque o ponto de onde parece estar surgindo no céu é próximo ao da constelação de aquário. Mas calma, se você não sabe identificar nem mesmo Saturno, existem aplicativos que podem te ajudar a se situar. Júpiter também estará bem visível no céu e pode ajudar algum astrônomo amador, já que é facilmente identificável. Caso ainda seja difícil, basta olhar para o ponto mais ao sul do horizonte.
Os meteoros poderão ser vistos em todas as regiões do Brasil, a olho nu, a partir das 22h, com maior incidência por volta das 2h. O único cuidado necessário é estar longe de poluição luminosa. Isso quer dizer que fenômenos desse tipo dificilmente são bem vistos em grandes cidades, é melhor que você esteja em uma zona rural ou em um local com pouca luz artificial ao redor.
A claridade da lua, que nasce por volta das 23h, também pode atrapalhar um pouco a visibilidade. No máximo do evento, será possível ver 25 estrelas cadentes por hora. E isso se repetirá até a madrugada da sexta-feira (30/7). De qualquer maneira, se não for possível sair para ver o céu desta vez, guarde um tempinho para olhar a noite no mês que vem, quando terá início a chuva Perseidas, com pico de 150 meteoros por hora.