GRAMA SAGRADA

AstraZeneca: cientista da Oxford é aplaudida de pé em Wimbledon; assista

Partida entre Novak Djokovic e Jack Draper em Londres ficou marcada por homenagem à pesquisadora e ao sistema de saúde pública do Reino Unido

No primeiro dia do torneio de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada do tênis internacional, o sérvio Novak Djokovic tinha tudo para roubar a cena. Mas, quem se tornou protagonista em Londres sequer pisou na grama: a britânica Sarah Gilbert, cientista da Oxford que liderou as pesquisas da vacina da AstraZeneca contra a covid-19.

Presente no restrito Royal Box, Sarah Gilbert foi ovacionada de pé pelo público ao fim do segundo set.

"Um momento especial no qual nós agradecemos aqueles que tiveram uma função tão importante na resposta à covid-19", escreveu o perfil oficial do torneio no Twitter.

Na quadra, o mestre de cerimônias do torneio afirmou que o National Health Service (a saúde pública do Reino Unido) é “uma inspiração para a comunidade de Londres”.

Arquibancada cheia

O torneio é disputado desde 1877 e só teve duas interrupções até hoje: entre 1940 e 1945 por causa da Segunda Guerra Mundial e no ano passado devido à pandemia.

Neste ano, graças à vacinação em massa da comunidade europeia contra o novo coronavírus, Wimbledon conta com a presença dos torcedores.

Em quadra, Novak Djokovic venceu o britânico Jack Draper por 3 sets a 1 (4/6, 6/1, 6/2 e 6/2). O sérvio tomou um susto logo na primeira parcial, mas depois dominou o adversário com extrema efetividade com o primeiro saque (25 aces no total).

Djokovic é o atual campeão de Wimbledon. Em 2019, ele venceu o suíço Roger Federer, tenista com mais conquistas na grama londrina, por 3 sets a 2.