Um ano depois de terem sido infectados, pacientes graves da covid-19 ainda têm anticorpos para a doença. É o que aponta um estudo preliminar feito pela Uniformed Services University of Health Sciences, nos Estados Unidos, que ainda não foi revisado.
A pesquisa concluiu que as pessoas que conseguiram manter os anticorpos foram as que tiveram a forma grave da doença. O estudo analisou amostras de sangue de 250 voluntários, dos quais 192 tiveram sintomas leves e 58 grave, com internação. Todos os que desenvolveram a forma grave ainda tinham anticorpos 12 meses após a infecção.
Já entre os que tiveram na forma moderada somente 18% continuaram tendo anticorpos no mesmo período. O estudo também apontou que a idade do pacientes também influencia no tempo que o corpo mantém os anticorpos. O grupo com idade superior a 65 anos teve um resultado melhor do que os grupos com pessoas mais jovens.
Os resultados mostram que os anticorpos no corpo duram muito mais do que era previsto em estudos anteriores, que apontam a duração de apenas três meses.
Apesar de os resultados serem positivos, os pesquisadores dizem que mesmo quem se infectou pela covid-19 deve se vacinar, já que a imunidade dada pela vacina é superior aos anticorpos adquiridos. "Essas descobertas sugerem que a implementação de vacinação contra a infecção por SARS-CoV-2 em todas as populações adequadas, incluindo aqueles indivíduos que se recuperaram da infecção natural, seria prudente porque a imunidade induzida pela vacina da SARS-CoV-2 provavelmente terá vida mais longa do que aquela induzida por covid-19", conclui.
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