A vacina britânica desenvolvida pela AstraZeneca/Oxford não se mostra eficaz contra as manifestações leves de covid-19 vinculadas à variante sul-africana, mas pode ter um efeito sobre as formas graves da doença, afirmou Sarah Gilbert, pesquisadora da Universidade de Oxford.
De acordo com um porta-voz da AstraZeneca, citado na edição de sexta-feira do jornal Financial Times, um estudo com 2.000 pessoas demonstrou que a vacina britânica tem "eficácia limitada ante as formas leves da doença provocada pela variante sul-africana".
Porém, o fármaco poderia ser eficaz contra formas graves da doença, mas ainda não há dados suficientes sobre o estudo, que será publicado na segunda-feira, para confirmar de maneira definitiva.
Contra a variante sul-africana, o produto da Oxford/AstraZeneca "talvez não reduza o número total de casos, mas ainda assim pode proteger contra a morte, hospitalizações e as formas mais graves da doença", afirmou neste domingo à BBC Sarah Gilbert, que lidera o desenvolvimento da vacina.
"Mas pode levar tempo antes de determinar sua eficácia contra a nova variante", cada vez mais frequente entre idosos no Reino Unido, completou.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.