O cientista mexicano Mario Molina, contemplado com o Prêmio Nobel de Química em 1995 por suas descobertas sobre os danos à camada de ozônio, morreu nesta quarta-feira (7) aos 77 anos, informou a associação civil de pesquisas que leva seu nome.
"Com profunda dor, comunicamos o falecimento do doutor José Mario Molina Pasquel Henríquez", que "dedicou sua vida a pesquisar e trabalhar a favor de proteger nosso meio ambiente", informou em sua página eletrônica o Centro Mario Molina, sem mencionar as causas do falecimento.
Segundo a imprensa mexicana, o cientista morreu em decorrência de um infarto. Personagens de diversos meios expressaram seu pesar pelo falecimento de Molina. "Lamento o falecimento do doutor Mario Molina Pasquel y Henríquez, destacadíssimo cientista mexicano, defensor do meio ambiente", escreveu no Twitter o presidente Andrés Manuel López Obrador.
Doutor em físico-química pela Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos, Molina foi pioneiro e um dos principais cientistas em nível mundial da química atmosférica.
Foi coautor, junto com o americano Frank Sherwood Rowland, em 1974, de um artigo que previu o estreitamento da camada de ozônio como consequência da emissão de gases industriais, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Química, lembrou o Centro Mario Molina.
Os dois cientistas receberam o Prêmio Nobel de Química em 1995 junto com o holandês Paul Crutzen. Algumas das pesquisas e publicações de Molina resultaram no Protocolo de Montreal das Nações Unidas, projetado para proteger a camada de ozônio, reduzindo a produção e o consumo de várias substâncias.
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