A Universidade de Oxford afirmou, em um documento, que a doença que paralisou os testes da vacina contra a covid-19 é improvável que tenha relação com o estudo em andamento. O comunicado foi enviado aos voluntários da imunização.
Os testes foram suspensos depois que um dos voluntários do estudo, do Reino Unido, teve um efeito colateral grave, que poderia estar associado à vacina. A doença foi uma inflamação da medula espinhal, chamada de mielite transversa.
"Após uma avaliação independente, ou se considerou improvável a doença estar associada à vacina ou não havia indícios suficientes para dizer com certeza que a doença estava ou não estava associada à vacina", diz o documento, segundo a Reuters.
Os testes voltaram no Reino Unido no início desta semana, quatro dias após a suspensão. "Globalmente, cerca de 18 mil pessoas receberam as vacinas do estudo como parte do ensaio. Em grandes ensaios como este, espera-se que alguns participantes não se sintam bem e todos os casos devem ser avaliados cuidadosamente para garantir uma avaliação cuidadosa da segurança", diz a nota.
No Brasil, os testes retornaram na segunda-feira (14/9). Mais de 4 mil voluntários já foram vacinadas e não tiveram relatos de intercorrências graves de saúde. O país, inclusive, dobrou o número de voluntários no estudo. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a inclusão de mais 5 mil voluntários brasileiros na pesquisa. Dessa forma, passam a participar 10 mil pessoas.
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