Com a pandemia do novo coronavírus, mesmo aqueles que não passavam um dia sem fazer atividade física, precisaram adaptar suas rotinas. Muitos atletas, amadores e profissionais, ou simplesmente adeptos à prática por questões de saúde e bem-estar ainda têm dúvidas sobre o que é seguro ou não em meio ao cenário de isolamento social. Para responder a essa pergunta, o Correio conversou com especialistas e, com a média das avaliações deles, elaborou o quadro a seguir, que mostra, em uma escala de 1 a 5, o risco de contágio em cada uma das modalidades:
Os médicos alertam para um maior risco em modalidades que envolvem grupos, devendo ser evitado qualquer tipo de contato. Além disso, deve-se prestar atenção ao local em que a atividade será realizada. Lugares cheios apresentam alto risco, e o uso de máscara é imprescindível, seja qual for a situação.
“Sugiro atividades físicas que possam ser realizadas sozinho, evitando contato direto ou indireto com outros. Além disso, os bons hábitos de higiene devem ser levados muito a sério, incluindo lavagem das mãos antes e depois do início das atividades físicas, uso de outras soluções antissépticas, máscara de pano ou cirúrgica sempre que possível, e evitar aglomerações”, recomenda o professor de epidemiologia da Universidade de Brasília (UnB) Wildo Navegantes de Araújo.
Academias
Para evitar a propagação da covid-19, os serviços não-essenciais foram fechados no Distrito Federal. Agora, após a reabertura, é necessário que tanto o estabelecimento quanto os usuários cumpram à risca as medidas de higiene e distanciamento. “O serviço deve não apenas obedecer às recomendações, mas cobrar de seus clientes para que também obedeçam. É importante que as pessoas pesem também o ônus e o benefício de se deslocarem para qualquer atividade não-essencial”, pontua a infectologista Ana Helena Germoglio, do Hospital Águas Claras.
*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão
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