
As vendas de ovos de Páscoa e barras de chocolate no Distrito Federal devem crescer 2,3% em 2025, segundo projeção do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista). O ganho é inferior ao registrado, para a época no ano passado, quando a alta foi de 4,5%. A desaceleração, de acordo com a entidade, reflete os juros elevados e o comportamento mais cauteloso dos consumidores.
Apesar do crescimento discreto, o presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, destaca que o setor tem se reinventado para atrair o consumidor. "As indústrias apostaram em itens colecionáveis nos ovos de Páscoa. Para o público adulto, a aposta foi em ovos recheados", afirma.
"Com certeza, o fator predominante (para um percentual menor) é a alta do cacau. Isso afeta o poder de compra e onera os ganhos dos produtores. O importante é que a previsão é de crescimento", completa Abritta.
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A expectativa dos comerciantes é de que o pico das vendas seja entre 16 e 19 de abril, véspera do domingo de Páscoa, no dia 20. Os preços dos ovos variam entre R$ 25 e R$ 430. Barras de chocolate custam de R$ 20 a R$ 140.
Para muitos consumidores do DF, a Páscoa de 2025 está mais cara. "Eu sempre compro (ovos de chocolate) para meus filhos e sobrinhos, mas vou ter que pensar em outras opções. Os preços estão muito altos", disse Cláudia Araújo, 39 anos.
A opinião é compartilhada por outras pessoas. Ana Souza, 44, assustou-se ao ver ovos simples de chocolate por mais de R$ 100. "Eu tô achando tudo muito, muito caro comparando com o ano passado", explicou.
Já Maria Selma Filho, moradora do Varjão, a estratégia foi procurar promoções. "O preço dos ovos de chocolate está um absurdo, caríssimo. Impossível dar presente para os outros, você tem de pesquisar para achar uma promoção", ensina.