
Uma comitiva brasileira com representantes do Distrito Federal está a caminho de Nova York para participar da conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) no Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março. O evento reúne representantes de 194 países para discutir políticas de inclusão e os desafios enfrentados por pessoas com síndrome de Down ao longo da vida.
Entre os integrantes da comitiva, está a presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Cleo Bohn, e a filha Giovanna Bohn, pessoa com a trissomia no cromossomo 21. "Estamos com grandes expectativas, especialmente pela oportunidade de trocar experiências com delegações de outros países e conhecer iniciativas voltadas à qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down na idade adulta e no envelhecimento", declarou Cleo.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Neste ano, o tema escolhido pela ONU para a conferência é "Support", ou Suporte, destacando a importância da rede de assistência ao longo da vida. A ideia é reforçar que todas as pessoas, em diferentes momentos, podem precisar de suporte para garantir sua inclusão e qualidade de vida, seja na educação, no trabalho ou na convivência social.
O Brasil teve um papel importante na organização da assembleia e na oficialização da data. Um dos focos do trabalho da delegação brasileira é garantir que as pessoas com síndrome de Down possam representar a si mesmas em diversos espaços, como escolas, universidades, parlamentos e eventos públicos. No país, há grupos organizados de autodefensores em todas as regiões, que se reúnem regularmente para estudar direitos e debater temas de interesse.