Luto

Morre a girafa Yaza, do Zoológico de Brasília

Yaza era acompanhada por uma equipe multidisciplinar, e passava por exames periódicos. Apesar de ter alguns problemas de saúde relacionados à idade, ela estava estável. Equipe aguarda resultado da necrópsia

A girafa Yaza morreu aos 21 anos. Segundo a o Zoológico de Brasília, o animal já havia ultrapassado a expectativa média de vida da espécia sob cuidados humanos  -  (crédito: Divulgação/Zoológico de Brasília)
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A girafa Yaza morreu aos 21 anos. Segundo a o Zoológico de Brasília, o animal já havia ultrapassado a expectativa média de vida da espécia sob cuidados humanos - (crédito: Divulgação/Zoológico de Brasília)

O Zoológico de Brasília está de luto. A girafa Yaza morreu aos 21 anos. Segundo a instituição, ela já era considerada idosa e ultrapassou a expectativa de vida média da espécie sob cuidados humanos. A girafa nasceu mineira, em Belo Horizonte, em 16 de julho de 2003. No ano seguinte, veio morar em Brasília. 

Foi em terras de candangos que ela se tornou um dos animais mais queridos pelos visitantes, que não se cansavam de fotografá-la. A equipe do zoo publicou uma emocionada carta de despedida para Yaza nas redes sociais.

"...A despedida não é fácil, e a saudade será imensa. Yaza, você foi muito mais do que um símbolo do Zoológico de Brasília- você foi parte da nossa família. Cada olhar carinhoso, cada momento de cuidado e cada passo gracioso ficarão para sempre em nossa memória e em nossos corações..." 

 

Yaza era acompanhada por uma equipe multidisciplinar, e passava por exames periódicos, sendo constantemente monitorada por veterinários. Apesar de ter alguns problemas de saúde relacionados à idade, ela estava estável. A equipe do Zoo aguarda o resultado da necropsia que vai apontar as causas da morte. 

  • Agora, a equipe do Zoo aguarda o resultado da necropsia de Yaza
    Agora, a equipe do Zoo aguarda o resultado da necropsia de Yaza Divulgação/Zoológico de Brasília
  • "Cuidar de um animal tão magnífico como você, foi um privilégio indescritível, uma experiência que marcou cada um de nós de maneira única!", disse a equipe do zoológico em uma carta de despedida Divulgação/Zoológico de Brasília
  • Segundo a equipe do Zoo, apesar de ter alguns problemas de saúde relacionados à idade, a girafa estava estável
    Segundo a equipe do Zoo, apesar de ter alguns problemas de saúde relacionados à idade, a girafa estava estável Divulgação/Zoológico de Brasília
  • Nascida em 16 de julho de 2003, Yaza viveu seus primeiros anos no Zoológico de Belo Horizonte
    Nascida em 16 de julho de 2003, Yaza viveu seus primeiros anos no Zoológico de Belo Horizonte Divulgação/Zoológico de Brasília
  • Segundo o Zoo, com a idade avançada, Yaza vinha sendo acompanhada de perto por uma equipe multidisciplinar
    Segundo o Zoo, com a idade avançada, Yaza vinha sendo acompanhada de perto por uma equipe multidisciplinar Divulgação/Zoológico de Brasília
  • A girafa Yaza morreu aos 21 anos. Segundo a o Zoológico de Brasília, o animal já havia ultrapassado a expectativa média de vida da espécia sob cuidados humanos
    A girafa Yaza morreu aos 21 anos. Segundo a o Zoológico de Brasília, o animal já havia ultrapassado a expectativa média de vida da espécia sob cuidados humanos Divulgação/Zoológico de Brasília

"Seu falecimento representa uma grande perda para todos que conviveram com ela, desde tratadores e veterinários até os visitantes que se encantavam com sua presença", divulgou o Zoo, em nota.  

Em outro trecho, a equipe agradece "imensamente o carinho do público ao longo dos anos com a Yaza, que sempre será lembrada com carinho e admiração, deixando sua marca na história do Zoológico de Brasília".

Dia Mundial da Girafa

Em 2023, Yaza foi personagem de uma matéria do Correio, sobre o Dia Mundial da Girafa. Naquele dia, apuramos que o Giraffe Conservation Foundation (GCF) estima que o número de girafas na natureza diminuiu quase 30% em pouco mais de três décadas, para aproximadamente 117 mil animais. É provável que o número de girafas fosse 10 vezes maior apenas um século atrás. 

Colaborou Carlos Silva

Adriana Bernardes
postado em 18/03/2025 10:28 / atualizado em 18/03/2025 11:06