Igualdade

UnB lança edital e anuncia medidas para combater violência de gênero

O edital selecionará seis projetos de materiais educativos, como cartilhas, folders, painéis e cartazes, que abordarão a prevenção e o combate à violência de gênero

Abertura da Agenda 8M e lançamento do edital da SDH contou com a apresentação musical de Mihh Black -  (crédito: Júlio Minasi/Secom UnB)
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Abertura da Agenda 8M e lançamento do edital da SDH contou com a apresentação musical de Mihh Black - (crédito: Júlio Minasi/Secom UnB)

A Universidade de Brasília (UnB) iniciou a programação do Mês da Mulher com o lançamento de um edital que visa a criação de materiais educativos para prevenção e combate a assédios, discriminações e outras formas de violência no âmbito da instituição de ensino. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH/UnB) e integra a campanha "Tolerância zero contra assédios e violências de gênero na UnB".

O edital selecionará seis projetos de materiais educativos, como cartilhas, folders, painéis e cartazes, que abordarão a prevenção e o combate à violência de gênero na UnB. A ideia é promover um ambiente universitário mais consciente sobre o alcance e impacto desse tipo de violência. Podem participar da seleção professores, alunos, técnicos, servidores terceirizados e projetos de extensão. As inscrições estão abertas até 27 de março e devem ser feitas pelo e-mail sdhunb@unb.br. O resultado final será divulgado em 4 de abril.

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Além do lançamento do edital, a reitora da UnB, Rozana Naves, anunciou a criação de uma comissão para elaborar um marco regulatório sobre igualdade de gênero nas instituições de ensino superior. A universidade também encomendou um curso para gestores sobre a temática, em parceria com a Procuradoria Federal (PF/UnB). "Precisamos trazer a discussão para a Universidade de Brasília", afirmou a reitora.

A decana de Extensão da UnB, Janaína Soares, destacou a importância da luta das mulheres no meio acadêmico e a necessidade de construir uma sociedade mais igualitária e livre de violência. "Nós podemos construir juntos uma sociedade mais igualitária, sem violência, sem assédio e de forma que nós não estejamos mais escondidas e não sendo mais parabenizadas por dar um jeito na limpeza da casa", disse.

 

Carlos Silva
postado em 13/03/2025 22:02