sistema prisional

Operação busca combater a entrada de objetos ilícitos em prisões do DF

Entre os investigados está uma advogada suspeita de entrar com celulares no presídio

A investigação partiu da análise de provas que foram obtidas em diversas apurações policiais  -  (crédito: Divulgação/Polícia Federal)
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A investigação partiu da análise de provas que foram obtidas em diversas apurações policiais - (crédito: Divulgação/Polícia Federal)

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal – FICCO/DF deflagrou nesta quinta-feira, (20/02),  a Operação Sem Sinal. A investigação tem como objetivo combater a entrada de objetos ilícitos no Sistema Prisional do Entorno do DF. 

A Justiça de Goiás expediu sete mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em diversas cidades do Distrito Federal e em uma unidade prisional de Águas Lindas de Goiás. As investigações começaram após a apreensão de celulares no presídio de Águas Lindas, onde se constatou que os aparelhos eram compartilhados entre os detentos e utilizados para diversas comunicações, incluindo a coordenação de atividades criminosas.

Entre os investigados, foi identificada uma advogada que, supostamente, utilizava suas prerrogativas para facilitar a entrada de itens ilícitos em benefício dos detentos. De acordo com as apurações, ela seria a responsável por levar os celulares para dentro do presídio.

Estão sendo apurados os crimes de associação criminosa e favorecimento real, dentre outros, cujas penas podem chegar a quatro anos de reclusão. Na investigação também participaram a Polícia Penal de Goiás e da Polícia Civil do estado, por meio do GENARC de Águas Lindas de Goiás, para fornecer apoio. 

Maria Eduarda Lavocat
postado em 20/02/2025 18:58