Ibaneis pede audiência de urgência com Lula para tratar do reajuste para forças de segurança

No documento, o governador Ibaneis enfatiza que tal reunião é em caráter de urgência devido ao teor da conversa. O reajuste das forças de segurança vai custar R$ 2,3 bilhões, dinheiro que, segundo o GDF, virá do Fundo Constitucional

Ibaneis Rocha pediu urgênica na audiência com o presidente Lula para falar sobre reajuste das polícias e bombeiros -  (crédito:  Ed Alves CB/DA Press)
x
Ibaneis Rocha pediu urgênica na audiência com o presidente Lula para falar sobre reajuste das polícias e bombeiros - (crédito: Ed Alves CB/DA Press)

O governador Ibaneis Rocha (MDB) acaba de encaminhar (19/2) ao presidente Lula um ofício em que solicita audiência para tratar do aumento salarial das forças de segurança do DF. O governador estará acompanhado do chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, e dos secretários de Economia, Ney Ferraz, e da Segurança, Sandro Avelar. No documento, o governador Ibaneis enfatiza que tal reunião é em caráter de urgência. 

No documento o governador Ibaneis Rocha pede urgência para encontrar o presidente Lula para tratar do reajuste salarial às forças de segurança
No documento o governador Ibaneis Rocha pede urgência para encontrar o presidente Lula para tratar do reajuste salarial às forças de segurança (foto: Material cedido ao Correio )
 

Perguntado sobre qual apelo faria ao presidente Lula neste momento, o governador Ibaneis Rocha resumiu assim: “Acho de bom tom que deixemos de lado a política e cuidemos de Brasília”. Ele entregou hoje, ao Planalto, um pedido de audiência com o presidente para tratar do reajuste das forças de segurança do DF. 

Na segunda-feira (17/2), na presença de centenas de policiais civis, militares e bombeiros, Ibaneis assinou o pedido de reajuste das corporações e anunciou que encaminharia o documento no mesmo dia para o Palácio do Planalto. Caso a solicitação do chefe do Executivo local seja aceita, o Planalto envia uma Medida Provisória para ser votada pelo Congresso Nacional. Vencida esta etapa, a MP volta ao Planalto para a sanção do presidente Lula. 

A medida prevê um impacto de R$ 2,3 bilhões na economia local. A proposta do governo é que o aumento seja incorporado em duas parcelas, inicialmente em 2025 e a segunda em 2026.  “É um valor alto, mas que será absorvido tanto pelo que já temos no Fundo Constitucional, quanto no que teremos com projeções para o ano que vem”, disse Ibaneis ao Correio na segunda-feira (17/2). Ibaneis também reforçou que o momento era de "afastar a ideiologia".


 

Adriana Bernardes
postado em 19/02/2025 12:06 / atualizado em 19/02/2025 16:50