
Hoje é o dia do amigo de quatro patas mais arteiro da casa, ora independente, ora manhoso, mas sempre companheiro. Em 17 de fevereiro, comemora-se o Dia Mundial do Gato! E, para homenagear os felinos, o Correio conversou com duas veterinárias, que selecionaram algumas curiosidades para você se sentir, cada vez mais, próximo ao seu bichano (os pelos na roupa serão fichinha perto de tamanho apego).
1. Segundo a veterinária Giovana Mazzotti, da Mazzotti Medicina Felina, os gatos se comunicam com humanos, não apenas por miados, mas por posturas corporais e expressões faciais. "Até o fato do gato urinar em locais que consideramos impróprios pode ser considerado uma forma de comunicação, além da arranhadura em objetos e móveis e a maneira de esfregarem seu corpinho em nós", diz. Inteligentes, os felinos aprendem a "conversar" com seus tutores à medida que vão sendo recompensados ou não por algum comportamento;

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
2. Os gatos têm 200 milhões de células olfatórias, possuindo a capacidade de sentir odor cerca de 10 vezes mais do que os humanos, que têm apenas 5 milhões olfatórias. "Podemos entrar em um ambiente e notarmos um perfume agradável, mas, para os felinos, é um cheiro extremamente forte", destaca Giovana Mazzotti;
3. Além de poderem desenvolver alergia a produtos químicos ou cosméticos usados por humanos, os felinos sofrem com o odor de fumaça proveniente dos cigarros. "Já atendi gatos que desenvolveram doenças sérias por conta do tabagismo dos tutores, como bronquites e asmas", alerta a veterinária Aline Silva, especialista em comportamento felino;
4. Normalmente associado a momentos de felicidade, o ronronar dos gatos também pode indicar a tentativa de minimizar dores ou outros incômodos;
5. Os gatos não têm papilas gustativas para o gosto doce, no entanto, têm uma quantidade de receptores gigantesca para o gosto amargo e salgado;
6. Com um grande senso de localização, os gatos contam com uma espécie de "bússola interna". "Na natureza, ele (o gato) não caça em grupo, como as raposas, coiotes ou até seus primos próximos — os leões. Para isso, esse animal precisa percorrer áreas grandes e, por ser proveniente do deserto, onde a fauna é mais esparsa, andam longas distâncias todos os dias em busca de alimento ou parceiros sexuais", conta a veterinária da Mazzotti. Pensando em gatos domésticos, muitos conseguem encontrar o caminho de volta para casa, mesmo quando caminham para locais distantes;
7. Assim como as digitais humanas, cada gato tem um padrão exclusivo de ranhuras no nariz, tornando-o único. Além disso, seu "focinho" é gelado e úmido, permitindo a troca de calor e o controle térmico do corpo;
8. Podem caber em espaços minúsculos, visto que a clavícula dos gatos não está conectada a outros ossos, apenas aos músculos, permitindo que passem por qualquer buraco do tamanho da cabeça. "O tamanho da clavícula também influencia bastante nessa "fluidez", pois é bem pequena em relação ao tamanho do corpo", explica a veterinária Aline Silva;
9. Os felinos pisam de maneira silenciosa e eficiente, pois, além de andarem na ponta dos dedos, pisam com as patas traseiras no mesmo lugar em que pisaram com as patas dianteiras. Isso os torna caçadores furtivos e ágeis;
10. Ao longo da história, os gatos foram associados a diferentes símbolos. Para quem crê no mundo espiritual, o felino representa um ser místico, capaz de afastar as más energias, como inveja, ódio, estresse e tristeza. Ainda de acordo com essa visão espiritual, os gatos “limpam” esse filtro de negatividade ao dormirem, daí a necessidade de tantas horas de sono.