O governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a inclusão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no plano de saúde do Governo do Distrito Federal (GDF). A informação foi confirmada pelo chefe do Executivo local ao Correio. Ibaneis pediu à Casa Civil e à Secretaria de Economia para estudar a possibilidade de também inserir bombeiros no plano.
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Atualmente, o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas-DF) é o responsável por administrar o GDF Saúde. Das forças de segurança, apenas a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) é beneficiada pelo plano.
Ativo desde outubro de 2020, o GDF Saúde atende mais de 100 mil vidas, entre servidores e dependentes. O plano oferece ampla cobertura, com atendimento em 41 dos principais hospitais da região, além de 2.697 clínicas, laboratórios e cooperativas médicas do Distrito Federal.
PMDF
Atualmente, a PMDF conta com uma rede credenciada. Desde 1º de janeiro deste ano, os militares e seus beneficiários podem ser atendidos no Hospital Daher nos regimes de urgência/emergência, ambulatorial, atendimento eletivo e oncologia, além do Hospital Santa Marta, em Taguatinga.
Entretanto, o tema de saúde mental na corporação tomou força depois de um trágico episódio, ocorrido em 14 de janeiro do ano passado. Naquela manhã, o sargento da PM Paulo Pereira de Souza, de 46 anos, atirou em um colega de farda dentro de uma viatura, no Recanto das Emas. Em seguida, Paulo tirou a própria vida.
Em resposta a essa demanda crescente, no ano passado, a alta cúpula da PM decidiu credenciar oito novas clínicas especializadas em saúde mental. Para além dos atendimentos psicológicos, essas clínicas somam cerca de 19 consultas de psiquiatria por dia. Segundo dados da corporação, a rede dispõe de 93 psicólogos e 17 psiquiatras para a prestação desse serviço.