Investigação

Filha e genro de chefe de quadrilha de furto de cabos são presos

As capturas ocorreram na região de chácaras de Alexânia (GO), em um condomínio utilizado pelo casal como esconderijo. Gabriela foi localizada e presa na terça-feira (28/01). Fabrício conseguiu fugir inicialmente, mas foi capturado na quarta-feira (29/01)

Polícia prende integrantes de grupo criminoso especializado em furto de cabos de energia -  (crédito: PCDF)
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Polícia prende integrantes de grupo criminoso especializado em furto de cabos de energia - (crédito: PCDF)

Durante a operação PowerCut, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu a filha e o genro de Vilmar de Lima Oliveira, apontado como um dos líderes de um grupo criminoso especializado no furto de cabos de energia na capital federal. Gabriela do Carmo Oliveira e o companheiro dela, Fabrício Rodrigues de Carvalho, foram presos na região de chácaras de Alexânia (GO), em um condomínio utilizado pelo casal como esconderijo.

Gabriela foi localizada e presa na terça-feira (28/01). Fabrício conseguiu fugir inicialmente, mas foi capturado na quarta-feira (29/01), com o apoio de moradores da região, após diligências conduzidas por investigadores da PCDF.

Os furtos praticados pela organização criminosa causaram um prejuízo estimado em R$ 5,8 milhões. As investigações continuam em andamento para localizar e prender outros integrantes do grupo criminoso, que seguem foragidos. A organização criminosa, responsável por diversos furtos de cabos no Distrito Federal, vem sendo desarticulada progressivamente, e as novas prisões representam mais um avanço no combate a suas atividades. 

Chefe da quadrilha 

Vilmar de Lima foi preso pela Polícia Civil em 13 de janeiro, suspeito de chefiar uma quadrilha especializada no furto de cabos de energia na capital federal e de ser o braço direito de Antônio César Campanaro, traficante conhecido como “Toninho do Pó”, líder de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas interestadual, roubos, furtos, desvios de cargas e lavagem de dinheiro. Toninho foi preso em 10 de outubro de 2018 e morreu um ano depois, após passar mal no Complexo Penitenciário da Papuda.

Conhecido da polícia, Vilmar ostenta uma vasta ficha criminal, incluindo passagem por um homicídio cometido em 2021. Em 2018, foi preso por integrar a organização criminosa de Toninho do Pó. Documentos judiciais obtidos pelo Correio mostram que o criminoso era considerado uma pessoa de “dentro” da família de Toninho.

“Vilmar teria a função de auxiliar Antônio César na comercialização de bens de origem ilícita, com evidências de que teria intermediado a negociação de tratores de origem ilegal, bem como atuaria guardando entorpecentes para ele, além de intermediar a aquisição de munição para armas de fogo e abrigá-lo durante fuga de ação policial”, descrevem as autoridades.

 

 

Mariana Saraiva
Darcianne Diogo
postado em 30/01/2025 16:21