Inclusão

Clientes do DF já podem solicitar conta de luz em braille

Neoenergia Brasília lança serviço gratuito para pessoas com deficiência visual e conta com apoio da atleta paralímpica Rayane Soares

Contas de energia do DF agora podem ser solicitados em braille -  (crédito: Reprodução)
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Contas de energia do DF agora podem ser solicitados em braille - (crédito: Reprodução)

Clientes da Neoenergia Brasília agora podem solicitar a fatura de energia elétrica em braille, sem custo adicional. A iniciativa visa promover maior inclusão e independência para pessoas com deficiência visual no Distrito Federal. A novidade foi anunciada junto à chegada da brasiliense Rayane Soares, medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos da França, como embaixadora da Neoenergia em projetos voltados à diversidade, inclusão e acessibilidade. A brasiliense é a medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos da França, nos 400m para atletas com baixa visão.

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“A fatura em braille permite que essas pessoas tenham autonomia para ler suas contas e entender exatamente o que estão pagando”, afirmou Gustavo Álvares, diretor-superintendente de Relacionamento com o Cliente da Neoenergia Brasília.

Para solicitar o serviço, os clientes devem se cadastrar pelos canais de atendimento da distribuidora, através do telefone 116 ou nas agências físicas. A conta não poderá ser impressa na hora, como é feita regularmente, será enviada no mês seguinte à leitura do consumo e entregue em duas versões: uma em braille, para consulta, e outra convencional, com o código de barras para pagamento.

A fatura incluirá informações essenciais, como nome do titular, identificador, consumo mensal em KW/h, data da leitura, valor total, vencimento, além de contatos da Neoenergia e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A chegada de Rayane Soares reforça o compromisso da Neoenergia com a inclusão. Em 2024, a empresa registrou aumento de quase 31% na contratação de profissionais com deficiência, além de avanços na diversidade, com 32,5% de mulheres em cargos de liderança e 30% de pessoas negras em posições estratégicas.

 

Giovanna Sfalsin*
postado em 30/01/2025 12:03 / atualizado em 30/01/2025 12:03