O Governo do DF anunciou o congelamento das tarifas de ônibus até o fim de 2026, como medida para facilitar a vida de quem depende desse meio de transporte. Mas, o benefício não é de graça. O custo da defasagem nas passagens sai do bolso de cada cidadão do DF que paga impostos. Só em 2024, o GDF transferiu R$ 1,923 bilhão para as concessionárias de transporte, segundo dados do Portal da Transparência. O montante é 26,51% maior do que os repasses para a mesma finalidade em 2023, e 42,12% acima do total destinado para as empresas em 2022. Entre 2021 e 2024, esse valor dobrou. Naquele ano, o governo liberou R$ 952,9 milhões. Além da tarifa técnica, o custo envolve gratuidades.
Prioridade
Ao explicar a decisão de manter as tarifas sem reajuste, Ibaneis Rocha disse: “Nossa prioridade é manter o transporte público acessível e seguir trabalhando para oferecer um transporte de qualidade para toda a população. Essa minha determinação foi tomada para evitar impactos financeiros no orçamento de todos que dependem do transporte público diariamente.”
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Tratamento respeitoso
O governador Ibaneis Rocha (MDB) recebeu, ontem, em seu gabinete no Palácio do Buriti o presidente da OAB-DF, Paulo Maurício Siqueira, o Poli, com muitos elogios à nova direção. Ibaneis declarou apoio ao criminalista Cleber Lopes na disputa pela seccional em novembro, mas deixou claro que pretende manter uma boa relação com Poli. Garantiu que estará na solenidade de posse festiva do comando da OAB-DF em três de fevereiro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A recíproca é verdadeira.
Profissão Repórter
O deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) tem agora um programa na TV Record, Patrulha do Consumidor. Um bom filão para se tornar ainda mais conhecido.
Juízes promovidos
Os juízes de direito substitutos Gilmar de Jesus Gomes da Silva e Alex Costa de Oliveira serão promovidos aos cargos de Juiz de Direito da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, em cerimônia que será realizada em 24 de janeiro. Os nomes dos magistrados foram aprovados no ano passado. Gilmar de Jesus Gomes da Silva, da 3ª Vara Cível de Ceilândia, foi promovido pelo critério de antiguidade. Alex Costa de Oliveira, da Vara Cível do Guará e do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e de Cidadania da Central Judicial da Pessoa Idosa, pelo critério do merecimento.
Pedras portuguesas
O trabalho de manutenção das pedras portuguesas na Praça dos Três Poderes foi concluído e, ontem, começou a etapa de limpeza do piso. Depois do trabalho de encaixes e substituição das pedras, feito pela Novacap, o SLU aplicará um produto específico para a limpeza do material que compõe o piso icônico da praça. O investimento do GDF na manutenção foi de R$ 900 mil. Dos 26 mil m² da praça, cerca de 6 mil m² tiveram as pedras repostas.
Arruda: "Eu que fiz"
Ao ver a capa do Correio de ontem com a chamada da reportagem que mostrou que o futuro de Brasília é nos trilhos, o ex-governador José Roberto Arruda comentou: "Eu disse isso 30 anos atrás. E tudo que tem de metrô no DF foi eu que fiz. O primeiro trecho como secretário do Roriz e o segundo como governador. Depois não se fez nem um metro de metrô.
Adeus a um defensor dos direitos humanos
Centenas de amigos, colegas, alunos e familiares estiveram, ontem, no velório do jurista Marcello Lavenère, no Centro Cultural de Brasília (CCB). O ex-presidente da OAB que assinou, em 1992, o pedido de impeachment de Fernando Collor foi lembrado em cada manifestação dos presentes como um homem que sempre defendeu os direitos humanos e a ética. Depois do velório, o corpo de Lavenère foi cremado.