Investigação

Chefe de quadrilha que movimentou R$ 5 milhões com furto de cabos é preso

Vilmar de Lima Oliveira, apontado como o chefe da quadrilha, estava foragido desde outubro do ano passado, quando foi alvo da operação Power Cut, que cumpriu 21 mandados de prisão contra o grupo

Vilmar é apontado como o chefe da quadrilha -  (crédito: PCDF/Divulgação)
Vilmar é apontado como o chefe da quadrilha - (crédito: PCDF/Divulgação)

Um homem suspeito de liderar uma organização criminosa voltada ao furto de cabos de energia e materiais metálicos foi preso em uma operação coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Vilmar de Lima Oliveira, apontado como o chefe da quadrilha, estava foragido desde outubro do ano passado, quando foi alvo da operação Power Cut, que cumpriu 21 mandados de prisão contra o grupo.

A ação desencadeada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) ocorreu na madrugada desta segunda-feira (13/1) e, segundo as investigações, o grupo criminoso atuava de forma estruturada, envolvendo ladrões, receptadores e contratantes, causando prejuízos significativos às empresas de energia e telecomunicações da capital federal. A quadrilha era, ainda, responsável por furtos em larga escala, afetando diretamente o fornecimento de serviços essenciais para a população.

O suspeito foi preso em uma área rural no distrito de Buritizeiro, na região de Riachinho, em Minas Gerais. Com a captura do principal alvo, as investigações seguem para prisão de outros integrantes do grupo, que continuam foragidos.

Operação


Deflagrada em outubro, a operação Power Cut cumpriu 21 mandados de prisão preventiva, 48 de busca e apreensão, além de apreensão e sequestro de bens, incluindo o bloqueio de R$ 5,78 milhões nas contas dos investigados. Os suspeitos também são investigados por praticar lavagem de dinheiro.

A organização criminosa utilizava estabelecimentos de reciclagem e ferros-velhos do DF para realizar a lavagem de dinheiro e comercializar o cobre subtraído dos cabos de energia. De acordo com a polícia, o esquema era organizado em núcleos: um desses setores era formado por autores que recrutavam outras pessoas para executar os furtos; outro era o dos receptadores, que transformavam o cobre furtado em matéria-prima comercial.

Darcianne Diogo
postado em 13/01/2025 17:30
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