A Escola Carnavalesca - Semente Cerratense está com inscrições abertas para o segundo módulo do projeto “Introdução à Cosmologia das Artes em Brasília”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Instituto No Setor, até 17 deste mês.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
O segundo módulo oferece uma programação unindo conhecimentos práticos e teóricos que exploram os movimentos artísticos, espaços culturais e artistas que moldaram a cultura carnavalesca e a identidade cultural do Distrito Federal.
O projeto irá abordar temas como a influência da construção da cidade na estética local e oportunidades nos teatros, museus e galerias. Os participantes também terão a oportunidade de realizar visitas e diálogos com artistas e coletivos de destaque da região.
As aulas serão ministradas no Setor Comercial Sul, às quartas-feiras, das 19h às 22h, e em alguns sábados à tarde, das 14h às 17h. Garantindo a acessibilidade, o curso contará com intérprete de libras. O início das atividades está marcado para 22 de janeiro e tem a previsão de encerramento um mês depois, em 22 de fevereiro.
A co-coordenadora do projeto, Ava Scher, destaca o ponto-chave do segundo módulo: “É o momento em que começamos a compreender a cosmologia cultural de Brasília, visitando espaços e conhecendo as pessoas que constroem, transformam e perpetuam a arte na cidade. É um processo de referência temporal que conecta passado, presente e futuro em uma perspectiva estética e artística única”, afirma. A escola carnavalesca integra o programa Olhos D’Água, do Ministério da Cultura, que busca ampliar o acesso à formação artística em todo o Brasil por meio de uma rede de escolas livres de arte e cultura.
Rafael Reis, coordenador-geral do Instituto No Setor, ressalta a importância do projeto: "As escolas livres mostram a força de iniciativas que transformam realidades por meio da arte e da cultura. Cada projeto é único, mas todos compartilham o compromisso de criar espaços de aprendizado acessíveis, que refletem as vozes e os sonhos de suas comunidades. São experiências que promovem encontros, trocas e, acima de tudo, a valorização da diversidade cultural brasileira”.
*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho