A coordenadora-geral de Gestão de Insumos e Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Thayssa Neiva da Fonseca Victer, disse que a vacinação no Brasil leva em conta as peculiaridades regionais. “Temos regiões remotas que precisam receber esses produtos, assim como capitais que têm mais facilidade de utilização”, relatou. Aos jornalistas Ana Maria Campos e Ronayre Nunes, no programa CB.Saúde — parceria entre o Correio e a TV Brasília —, desta quinta-feira (2/1), a entrevistada também falou sobre o combate às fake news em relação às vacinas.
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Thayssa disse que o processo de produção de vacinas, aquisição e distribuição dos imunizantes é complexo. “O Ministério da Saúde coordena todas essas ações, em conjunto com os estados e municípios. Então, a gestão da logística é compartilhada no Brasil entre os governos federal, estaduais e municipais, para que a vacina chegue aos postos brasileiros da maneira mais segura possível”, detalhou.
“Anualmente, são distribuídas mais de 300 milhões de doses para os mais de 5.570 municípios”, acrescentou a coordenadora.
Questionada sobre o desafio de combate às fake news sobre vacinas, prática de disseminação de informações incorretas e até mentirosas. por parte de algumas pessoas que afirmam que os imunizantes matam, são ineficientes e trazem prejuízos à saúde, Thayssa disse o que o governo está fazendo. Ela explicou que foi criado um programa, com a colaboração de vários ministérios: o Saúde Com Ciência. Essa iniciativa reúne várias ações para identificar e combater a deturpação do que é divulgado incorretamente. “Essa desinformação, infelizmente, pode levar as pessoas a não se vacinarem e correrem risco de ficarem doentes”, alertou.
Veja a entrevista na íntegra
*Estagiário sob a supervisão de