Nesta quinta-feira (2/1), chega ao segundo dia a missão Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) que ajuda a resgatar pessoas desaparecidas após a queda da ponte do Rio Tocantins, localizada entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), ocorrida em 22 de dezembro. Hoje, as buscas estarão concentradas somente na superfície, visto que o objetivo é encontrar corpos de vítimas que possam ter flutuado nas proximidades do local da tragédia.
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Na quarta (1º/1), as atividades se iniciaram por volta das 6h. Em reunião no Posto de Comando da Operação, na qual participaram o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão (CBMMA), Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins (CBMTO), Corpo de Bombeiros do Estado do Pará (CBMPA) e Marinha do Brasil, foram definidas as estratégias com o objetivo de resgatar quatro corpos, sendo um na cabine de um caminhão e três no interior de uma caminhonete, submersos a uma profundidade de 40 metros.
O corpo de um homem, de 51 anos, foi encontrado e retirado das ferragens do caminhão, por volta das 11h, pelos militares do CBMTO. Socorristas do DF realizaram mergulhos de inspeção com o fim de localizar as vítimas que supostamente estariam no interior da caminhonete, o que não se confirmou. As operações no local foram encerradas às 18h e os mergulhos estarão inviabilizadas nesta terça, devido à abertura das comportas da represa.
Em pronunciamento no último domingo (29/12), o comandante-geral do CBMDF, coronel Leonardo Raslan, afirmou que os militares estavam sendo enviados após solicitação do Governo do Estado do Maranhão e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). "Estamos nos preparando para enviar oito mergulhadores com a logística necessária para atuar na situação complexa de alta exigência técnica", disse o coronel.
O capitão Lauton, chefe da delegação que partiu para a missão, informou ainda que equipamentos também estão sendo enviados para ajudar na operação de resgates. "Juntamente com os equipamentos que estamos levando, como cilindros, estamos também levando material com carga para reflutuar 22 toneladas de material submerso", destacou.
O acidente deixou 12 mortos confirmados e lançou 10 veículos no rio, incluindo caminhões carregados com cargas perigosas, como ácido sulfúrico e agrotóxicos. Cinco pessoas seguem desaparecidas.