INVESTIGAÇÃO

Ministério Público investiga irregularidades em contrato da Seduh

Investigações do MPDFT apontam para indícios de favorecimento a grupo empresarial do ramo imobiliário no contrato de aluguel da pasta

 O contrato de locação da sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh) está sendo investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Possíveis irregularidades no contrato são alvo de uma operação, denominada Number One, e deflagrada nesta terça-feira (17/12) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O grupo funciona como órgão de execução no combate à criminalidade organizada e como centro de apoio operacional aos demais órgãos de execução do MPDFT.

As investigações, conduzidas exclusivamente pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), apontam para indícios de favorecimento a um grupo empresarial do ramo imobiliário no contrato de aluguel do imóvel que abriga a nova sede da Seduh. A análise das provas coletadas até o momento revelou que a empresa não atendeu aos critérios mínimos estabelecidos no edital de chamamento público. Diversas outras irregularidades também foram identificadas e serão investigadas.

A operação cumpriu 32 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal e em Goiás, em cumprimento a decisão da 2ª Vara Criminal de Brasília. A ação contou com o apoio operacional do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor/PCDF).

As investigações também se basearam no compartilhamento de provas da Operação Maré Alta, deflagrada pelo Gaeco em 2021 e que já resultou em denúncia. O esquema investigado era semelhante ao que foi detectado na Seduh, porém na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape). O nome “Number One” faz referência ao prédio para o qual a Seduh foi transferida.

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